Na tarde desta sexta-feira (14), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de revogação da prisão preventiva do Padre Egídio de Carvalho Neto, que está em prisão domiciliar desde abril de 2023. A decisão, à qual o Blog Wallison Bezerra teve acesso, contrariou os argumentos da defesa, que alegava ilegalidade na manutenção das medidas cautelares.
Em sua fundamentação, a ministra destacou que a prisão preventiva se justifica pela periculosidade do acusado, considerando a gravidade dos crimes atribuídos a ele e a necessidade de desarticular uma organização criminosa supostamente liderada por ele. “Diante dos elementos apresentados nos autos, a manutenção da prisão é essencial para evitar a reiteração de condutas delituosas e garantir a ordem pública”, afirmou Cármen Lúcia.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçou a decisão, argumentando que o caso não se trata de uma análise abstrata da gravidade dos crimes, mas sim da periculosidade social do Padre Egídio. Segundo a PGR, há indícios suficientes de que ele representa um risco à sociedade, o que justifica a privação de sua liberdade até o julgamento definitivo. O caso segue sob análise do Judiciário, enquanto o acusado permanece em prisão domiciliar.
