Eleições 2026: Metade dos governadores deve deixar os cargos para disputar o Senado; veja quem tenta reeleição e quem mira a Presidência

O cenário político brasileiro já começa a se desenhar para as eleições de 2026. Levantamento feito pela reportagem aponta que pelo menos 13 governadores devem deixar seus cargos no próximo ano para disputar vagas no Senado Federal. Outros nove devem tentar a reeleição, enquanto quatro são cotados para entrar na corrida presidencial. Apenas um chefe de Executivo estadual já declarou que não disputará nenhum cargo.

O movimento deve provocar uma dança das cadeiras nos governos estaduais, já que, com a saída dos governadores até abril de 2026 — prazo limite determinado pela legislação eleitoral —, metade dos estados brasileiros poderá ser governada por vice-governadores nos meses finais dos mandatos.

Quem deve disputar o Senado

Entre os que devem mirar uma cadeira no Senado, estão nomes de peso da política nacional, como Cláudio Castro (PL-RJ) e Renato Casagrande (PSB-ES). Governadores do Norte e Nordeste também engrossam a lista, como Fátima Bezerra (PT-RN), Carlos Brandão (PSB-MA) e Helder Barbalho (MDB-PA) — este último, inclusive, é cotado como possível vice em uma chapa presidencial.

Veja a lista dos que devem disputar o Senado:

  • Cláudio Castro (PL-RJ)
  • Renato Casagrande (PSB-ES)
  • João Azevêdo (PSB-PB)
  • Fátima Bezerra (PT-RN)
  • Carlos Brandão (PSB-MA)
  • Helder Barbalho (MDB-PA)
  • Wilson Lima (União-AM)
  • Marcos Rocha (União-RO)
  • Antonio Denarium (PP-RR)
  • Gladson Cameli (PP-AC)
  • Mauro Mendes (União-MT)
  • Ibaneis Rocha (MDB-DF)
  • Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO)

Quem busca a reeleição

Outros nove governadores ainda estão no primeiro mandato e planejam concorrer à reeleição. Destaque para Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que, embora cotado para disputar a Presidência, mantém o discurso de que a reeleição em São Paulo é seu caminho natural.

Confira quem mira a reeleição em 2026:

  • Jorginho Mello (PL-SC)
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP)
  • Jerônimo Rodrigues (PT-BA)
  • Fábio Mitidieri (PSD-SE)
  • Raquel Lyra (PSDB-PE)
  • Elmano de Freitas (PT-CE)
  • Rafael Fonteles (PT-PI)
  • Clécio Luís (Solidariedade-AP)
  • Eduardo Riedel (PSDB-MS)

De olho no Planalto

Ao menos quatro governadores são cotados como pré-candidatos à Presidência da República. São eles:

  • Eduardo Leite (PSDB-RS)
  • Ratinho Júnior (PSD-PR)
  • Romeu Zema (Novo-MG) — que descarta disputar o Senado, mirando apenas a Presidência ou uma vaga de vice.
  • Ronaldo Caiado (União-GO)

Quem não deve disputar nada

Na contramão dos colegas, Paulo Dantas (MDB-AL) já declarou que não pretende concorrer a nenhum cargo em 2026. Ele deve permanecer no comando de Alagoas até o final do mandato.

O impacto nas gestões estaduais

Com a possibilidade de 13 governadores deixando seus cargos para concorrer ao Senado, somada à movimentação dos que vão para a disputa presidencial, o Brasil pode ter 18 estados sendo governados por vices no último semestre de 2026.

Esse fenômeno pode alterar significativamente as articulações políticas regionais e nacionais, impactando tanto a gestão pública local quanto as alianças que se desenham para o próximo ciclo de governo federal.

Conclusão

A movimentação dos governadores reflete a intensa disputa por espaços de poder em 2026. Senado, governos estaduais e até a Presidência da República entram no radar de líderes estaduais que, desde já, movimentam os bastidores da política brasileira.

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