A economia brasileira registrou um crescimento de 3,4% em 2024, na comparação com o ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (07/04) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o maior avanço anual do Produto Interno Bruto (PIB) desde 2021, refletindo uma recuperação gradual após os desafios enfrentados nos últimos anos.
PIB atinge R$ 11,7 trilhões em 2024
O PIB do país fechou o ano em R$ 11,7 trilhões, com um crescimento per capita de 3% em termos reais, alcançando R$ 55.247,45 por habitante. O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento do consumo das famílias, que avançou 4,8% em relação a 2023. Esse desempenho foi atribuído a uma combinação de fatores, como os programas de transferência de renda do governo, a melhoria no mercado de trabalho e a manutenção de juros mais baixos em média ao longo do ano, apesar do aumento observado no final de 2024.
Consumo das famílias e mercado de trabalho
O consumo das famílias, um dos principais motores da economia, teve um desempenho robusto, impulsionado pela expansão do emprego e da renda. Programas sociais e a redução da taxa básica de juros (Selic) no primeiro semestre do ano contribuíram para o aumento do poder de compra da população. No entanto, a alta dos juros no final de 2024 pode representar um desafio para o consumo em 2025.
Setores que impulsionaram o crescimento
O setor de serviços foi um dos principais responsáveis pelo crescimento do PIB, com destaque para atividades como comércio, turismo e transporte. A agropecuária também teve um desempenho positivo, beneficiada por condições climáticas favoráveis e pela alta demanda internacional por commodities. Já a indústria apresentou uma recuperação mais moderada, ainda impactada pelos custos elevados de produção e pela escassez de insumos em alguns segmentos.
Desafios para 2025
Apesar do resultado positivo em 2024, especialistas alertam para os desafios que a economia brasileira pode enfrentar no próximo ano. A inflação, embora controlada, ainda preocupa, assim como a taxa de juros elevada no final de 2024, que pode limitar o crédito e os investimentos. Além disso, a incerteza fiscal e a necessidade de avanços em reformas estruturais, como a tributária, são fatores que podem influenciar o ritmo de crescimento em 2025.
Reação do governo
O ministro da Economia, [Nome do Ministro], comemorou os números do PIB, destacando que o crescimento de 3,4% reflete a “resiliência da economia brasileira” e os “esforços do governo para promover a recuperação econômica”. Ele reforçou que a prioridade para 2025 será manter a estabilidade fiscal e continuar avançando em reformas que estimulem o investimento e a geração de empregos.