Em uma reviravolta digna dos melhores roteiros de espionagem, o ministro Nunes Marques, nomeado pelo próprio Jair Bolsonaro para o STF, decidiu, em pleno momento de maior tensão para o ex-presidente, dar seu voto contra os recursos da defesa do capitão. Coincidência? Ou será que, em um ato de puro trabalho interno, o ministro revelou sua verdadeira face?
Não bastasse ter sido indicado por Bolsonaro em 2020, Nunes Marques escolheu justamente agora, quando o ex-presidente mais precisa de aliados no STF, para alinhar-se com os “inimigos da pátria”. Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin seguem firmes no julgamento do núcleo golpista, graças ao voto do ministro que, inexplicavelmente, parece ter esquecido quem o colocou lá.
Será que a nomeação de Nunes Marques foi, na verdade, uma jogada de mestre do grande esquema comunista? Infiltrar um “suposto” aliado no STF para, no momento crucial, puxar o tapete do governo que o indicou? Se for assim, temos que admitir: a estratégia foi brilhante.
Enquanto isso, Bolsonaro e Braga Netto se preparam para o julgamento na Primeira Turma, onde o placar já está convenientemente definido: 9 a 1 para manter os ministros “suspeitos” no caso. E o mais irônico de tudo? O voto decisivo veio de quem menos se esperava — ou será que já deveríamos esperar?
Pergunta que não quer calar: quando Nunes Marques será condecorado pelo PT por seus serviços prestados? Afinal, nada melhor do que um “aliado” para fazer o trabalho que os adversários não precisaram fazer.
Esse texto possui bastante ironia