O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta quinta-feira, 24 de abril de 2025, a prisão imediata do ex-presidente Fernando Collor de Mello. A medida foi tomada após a Corte rejeitar os últimos recursos apresentados pela defesa, consolidando a condenação do ex-senador a oito anos e dez meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, investigados no contexto da Operação Lava Jato.
A sentença está vinculada ao recebimento de cerca de R$ 20 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, período em que Collor ocupava uma cadeira no Senado. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os repasses foram feitos por empresas que buscavam favorecimento em contratos com a BR Distribuidora, então subsidiária da Petrobras. Em contrapartida, o ex-presidente teria garantido sustentação política e a permanência de diretores ligados a ele nos cargos estratégicos da estatal.