A manhã desta segunda-feira (4) trouxe mais um capítulo turbulento na trajetória do senador Marcos do Val (Podemos). Sob ordem direta do ministro Alexandre de Moraes, a Polícia Federal realizou uma operação que culminou na decisão de monitorar o parlamentar por meio de tornozeleira eletrônica. A medida, drástica e pública, veio logo após seu retorno ao Brasil — um sinal claro de que o Supremo Tribunal Federal não está disposto a olhar para o lado diante de suspeitas que envolvem nomes em alta esfera.
Mas, ao analisar essa movimentação, fica impossível não questionar: será que a aplicação da tornozeleira representa o fim das perguntas ou apenas um passo formal em meio a uma operação maior de desgaste? Marcos do Val, conhecido por sua postura midiática e, agora, por estar sob vigilância eletrônica, incorpora perfeitamente um cenário político onde transparência é promessa, mas os fatos geram mais dúvidas do que respostas.
O fato é que, enquanto a população assiste a essas cenas, o jogo de poder segue nos bastidores, e a tornozeleira pode simbolizar tanto uma vitória da Justiça quanto um avanço de uma narrativa política cuidadosamente construída. O importante é continuar observando e cobrando os próximos passos, porque monitorar um figurão como Marcos do Val é só o começo de uma trama que promete revelar muito mais.