Um clima de tensão ronda o Flamengo às vésperas da final da Libertadores: o atacante Pedro, fundamental no setor ofensivo do time, foi confirmado como integrante do grupo que viajará para Lima, mas uma sombra pesa sobre sua participação.
Durante um treino recente, Pedro sentiu dores na coxa esquerda. Exames mais aprofundados revelaram uma lesão muscular, o que lança uma grande dúvida sobre sua presença em campo no duelo decisivo contra o Palmeiras. Mesmo assim, a comissão técnica decidiu mantê-lo no elenco — o clube promete manter suspense total até o momento de definir se ele jogará ou ficará apenas como reserva de luxo.
O drama se intensifica quando se lembra: ele já se recuperava de uma fratura no antebraço, após um choque na semifinal contra o Racing. Essa sucessão de lesões traz um dilema urgente para o Flamengo e seu treinador, Filipe Luís: liberar Pedro para a grande final significa arriscar sua saúde, mas deixá-lo de fora é abrir mão de uma de suas armas mais importantes.
Internamente, o clube já trabalha com um plano ousado — ou desesperado: há uma proteção especial para o braço direito de Pedro, feita sob medida, que pode permitir sua participação. Mas para usá-la, será preciso o aval da arbitragem da partida.
Para piorar, a confirmação da lesão na coxa foi um golpe emocional forte: segundo relatos, o jogador ficou visivelmente abalado. O Flamengo não apenas lida com a perda técnica, mas também com o risco de desestabilizar o elenco logo no momento mais decisivo da temporada.
Se Pedro for liberado para viajar e finalmente jogar, será um herói ferido; se for deixado de fora, será um símbolo de “e se” na campanha rubro-negra. A sombra da dúvida permanece — e o Flamengo caminha para Lima com o coração na mão.
