Correios anunciam estímulo à saída de até 15 mil funcionários dentro de plano de reestruturação até 2027

Os Correios apresentaram nesta segunda-feira um plano estratégico para enfrentar a profunda crise financeira que a estatal enfrenta, incluindo um programa que deve incentivar a saída voluntária de até 15 mil trabalhadores até o final de 2027. A iniciativa faz parte de uma série de medidas voltadas a equilibrar as contas e cortar desperdícios diante de prejuízos bilionários acumulados nos últimos anos. Brasil Econômico+1

O Programa de Demissão Voluntária (PDV) será aberto no início de 2026 e os desligamentos — todos por adesão — devem se estender ao longo de 2026 e 2027. Segundo o presidente da empresa, Emmanoel Rondon, a expectativa é que essa redução represente cerca de 18% da folha de pagamento, gerando uma economia anual de aproximadamente R$ 2,1 bilhões quando estiver totalmente implementado. Rede 98

Essas mudanças integram o Plano de Reestruturação 2025–2027, que busca dar sustentabilidade à companhia nos próximos anos. Além do PDV, o programa prevê revisão de estruturas internas, modernização tecnológica, e ajustes nos benefícios dos funcionários para reduzir despesas fixas que hoje comprometem grande parte do orçamento da Estatal. Brasil Econômico

A proposta também contempla o fechamento de cerca de 1.000 agências deficitárias, a venda de imóveis sem uso e parcerias comerciais com o setor privado para diversificar os serviços prestados. A expectativa é que essas ações, combinadas, reduzam custos e aumentem receitas em setores estratégicos. Brasil Econômico

Para reforçar o caixa imediatamente, os Correios fecharam um empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco grandes bancos, sendo parte desses recursos antecipados ainda em dezembro de 2025. Essa linha de crédito terá prazo estendido e carência de alguns anos para dar fôlego à estatal enquanto o plano é implementado. Brasil Econômico

O setor enfrenta desafios estruturais agravados por queda de receita com serviços tradicionais e pela competitividade no mercado de logística, que tem exigido modernização constante. A direção dos Correios afirma que as medidas são necessárias para garantir a continuidade do serviço postal em todo o território nacional e evitar que os prejuízos se agravem nos próximos anos.

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